Não construas pilares inatingíveis sobre ti,
Se ousas caminhar pelos mundos em quem vivo;
Não adormeças sobre pontes de ausência permanente,
Se pensas naquilo em que não sabes se penso,
Se olhas o meu mundo como pura utopia;
Deixa fluir a forma etérea das palavras,
A forma fluida dos dias, os sublimes estados de espírito,
Como a sonata que te desperta a mente
Que te abre portas de luz ofusca,
Janelas de oceanos encantados;
Se tudo o que imaginas é o que os sentidos te oferecem,
Se mesmo isso não acalma a tempestade
Que trazes junto ao peito ardente,
Como quando anseias por sonhos sem fim,
Não te demores no tempo que não te pertence;
Se pudesse partilhar tudo o que sentes,
Orientar-te-ia rumo ao Desconhecido:
Não fiques por aí perdida nesse mundo proibido.
Sê quem tu és e pode ser que percebas quem não sou.
mário lisboa duarte
expressão visual por Frederico Fonseca
setembro 28, 2006
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3 comentários:
mas quando o homem sonha nenhum pilar é inatingível...
não sou nada
nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo
Fernando Pessoa (Tabacaria)
Há sonhos que só são chamados de sonhos por perguiça.
Há coisas que são facilmente alcançáveis e tornadas real: a felicidade e o amor. Basta autorizarmo-nos a sentir. O bom e o mau. A tristeza e toda a alegria.
Há sonhos que existem para ser sonhads e para mantermos a nossa dimensão de humanos e incapazes de tudo...é bom sermos incapazes de tudo.
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