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expressões visuais por Frederico Fonseca
O universo a nascer
E a casa-mãe a parir,
Desafiando as barreiras
Da medicina-materno-fetal.
A gente diz que não,
Que não quer que assim seja,
Que a pedra prodígio pode
Sair de cesariana e tal,
Mas o que é que a gente faz
Se já se sente à nossa frente
O buraco outrora virginal!
Pedra após pedra ante pedra,
Parece que a vida sempre perece,
No puxar do cordão umbilical:
O mundo etéreo em exposição
No mercado da imundície, tal e qual;
Afinal, somos todos almas clonadas,
A rezar simetricametricamente
No altar do tempo universal.
Mário Lisboa Duarte
7 comentários:
já dá para fazer comments!! :))
em relação ao post, gosto como falas da transitoriedade das coisas.
um abraço daqueles
abraços
"A rezar simetricamente/ no altar do tempo universal."
Brilhante!
simetricametricamente...:-)
almas clonadas. bem visto
Isso ;) "simetricamtricamente"
é absolutamente soluta tamente te
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