novembro 07, 2007

O ELOGIO DA MÁSCARA

Eis como com o gume bem afiado
Faço de ti um cadáver esquisito
Desfazendo-te alma e corpo
Nos pedaços do corpo (morto)
Componho um tratado
Anatomopoéticosexual
Na alma toda (ainda quente)
Busco a Imagem
Que lá tens de mim
E mando-a emoldurar

Mário Lisboa Duarte


Escultura poética por Alexandra de Pinho

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