julho 29, 2007
VELHA NOVA TRISTEZA
expressão visual por Frederico Fonseca
Nas sombras
Sempre na sombras
Onde se guardam as horas
E se aguardam as memórias
Na cidade que falece
Corpo semiaberto
Na esperança de um colosso
À porta entreaberta
Sonha-se essência
Nos limites do silêncio
Seres que se fazem cegos
Na angústia da vastidão
Aí, o que nos precede
O que nos ultrapassa
Fará parte do processo
O que é nem uma coisa nem outra
É terra de ninguém
Mário Lisboa Duarte
devaneios musicais por Mesnitu, na esperança de que o fruto de um reencontro possa gerar muitos outros. Na confluência. Sempre na confluência.
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5 comentários:
O TRIÂNGULO PERFEITO... FOTO, POEMA, MUSICA. OBRIGADO AOS TRÊS
Antes na confluência que na flatulência!
(Desculpem, mas não resisti a fazer uma graçola parva!)
Meta parvo nisso... porra...
e o que é coisa bem concreta, mas em casa alheia ou em ideal não materializável é terra de alguém, mas o sujeito que apenas sente e classifica é qualquer coisa que tem sabor a fora, estando dentro.
(tenho a impressão que exagerei na dose de Campos nos últimos dias, qqer eco similar está já aqui confessado:P)
As terras de ninguém são as melhores, porque podemos cultivá-las com o nosso pensamento
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