Numa destas madrugadas
Pego no coração
Atando-lhe o cordão universal
Para que possa servir de isco
E vou à pesca de ideais.
(Assim sempre posso dizer ao mundo
Que vivo numa espécie de auto-sustento)
Depois, vou vendê-los à praça
Como faria qualquer bom rei pescador.
Mário Lisboa Duarte
expressão visual por Frederico Fonseca
abril 07, 2007
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6 comentários:
E assim começa ou recomeça a faina da vida.
Boa Páscoa!
...nem sempre o que se pensa é vendável (e ainda bem)!
Abraço. Alice
o cordão é universal o condão é plural. o condão de quê? o de vender, de vender ideais. o mergulho de cada um , o peso de do isco de cada um, tem profundidade variável. é por isso que costuma haver zaragata na lota.
(isto após relido deu-me vontade de rir:"lota" e tal, enfim... o impulso de comentar foi genuíno e sério, vou manter)
*
E se tiveres sorte apanhas com o Paulinho Portas a distribuir porta-chaves e aventais do CDS/PP na praça!
Vi isto de uma forma diferente...vai à pesca de ideias como quem anda no meio de uma multidão qualquer. Vai vender o pouco que pescou como um pescador à lota que ali é que se troca o que se faz pelo dinheiro que compra o que precisamos de fazer para vivos nos mantermos e ainda, para terminar..o rei pescador...o pescador conta na taberna que pescou sempre muito mais do que realmente o fez não é?
bjocas...gostei do cenário.
"E farei de vós pescadores de homens"
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