Nesse teu tossir doentio
Em que a morte marca o passo,
Olhos pesados, coração sombrio,
Rugas de dor, sofrimento, cansaço.
Por detrás de inúmeras teias,
Prisão perpétua, castelo
De grandes portões, de altas ameias.
Em volta, jardim pouco belo.
Ah! Como eu te entendo,
Senhora da cafetaria,
Trabalhando toda uma vida
Para o pão de cada dia.
Mário Lisboa Duarte
expressão visual por Frederico Fonseca
maio 13, 2007
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1 comentário:
participe em www.luso-poemas.net
apostamos que vai gostar
abraço amigo!!
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