Sim, sou eu
Só,
No começo paradoxal
Do fim do dia,
Maestro que guia
Concerto encenado
À porta fechada.
Na luz ofuscante
Que os meus olhos
Buscam incessantemente,
Por entre as imagens
Que vêm
Que vão
Que voltam,
Os flashes desmedidos
Dos imensos túneis
Inundados de moral.
Brinco a Morte
Lançando-me lânguido
Para o lado de lá.
Uma vez mais volto.
Uma vez mais me revolto.
Mário Lisboa Duarte
expressão visual por Frederico Fonseca
dezembro 13, 2006
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6 comentários:
Bela foto...o caminho a percorrer que é de cada um...
Ah! DEsculpa, pensei que houvesse outra caixa de comentários para o texto...ups.! Portanto, queria dizer que está muito profundo até porque toca num assunto de grande sensibilidade.
"Brinco a Morte
Lançando-me lânguido
Para o lado de lá."
Gostei muito destes 3versos mas ainda mais de saber que ao voltares será para mais uma revolta. DEsde que não sofras por isso...
este corredor remete-me para aqueloutro do "wild at heart",do d. lynch, nos momentos em que havia intromissões de fogo.
(viram o filme?)
é curiosa a formulação "inundados de moral": a minha memória gráfica do filme - entre outras coisas - lembra-me a sugestão pulsões e ímpetos a-morais.
This is a snakeskin jacket, and for me it represents a symbol of my individuality and my belief in
personal freedom...
fantastica essa foto! Parabens pelo Blog
Maravilhosas palavras!! Música soberba!
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